Depois da sua espetacular estreia em 2023, Miroca Paris regressa a Munique. Apresentará pela primeira vez ao vivo as suas últimas canções – verdadeira explosão da alegria de viver crioula. O multi-instrumentalista cabo-verdiano tem inspirado audiências em todo o mundo com a sua fabulosa percussão, uma guitarra de ritmos frenéticos e uma voz que lhe valeu a alcunha de “Black Sting”.
Miroca Paris, o “Inovador do Ritmo” cabo-verdiano, partilhou o palco com estrelas internacionais como Madonna e Angélique Kidjo e foi membro da banda de Cesária Évora, a rainha da música cabo-verdiana, durante mais de uma década. O seu álbum de estreia “D’Alma” (2017), gravado com músicos de renome do Brasil e de Cuba, capta a diversidade cultural de Cabo Verde numa mistura poderosa de influências afro-luso-crioulas.
Miroca Paris, o representante mais conhecido da lendária “família musical Paris” de Cabo Verde, passou mais de duas décadas a aperfeiçoar a sua arte. Com as suas sonoridades multifacetadas, batidas rítmicas e detalhes únicos, tem brilhado ao lado de estrelas internacionais como Sara Tavares, Bonga, Camané, Mariza, Chico César, Cuca Roseta, Nancy Vieira, Bitori e o seu tio Tito Paris em teatros, festivais e universidades de todo o mundo.
Maria de Lurdes Assunção Pina, cujo nome artístico é Lura, nasceu em Lisboa em 1975. Filha de pais cabo-verdianos, as culturas portuguesa e cabo-verdiana caracterizam a sua vida, as suas melodias e o seu percurso artístico.
Lura iniciou-se como cantora quando Juka, um cantor de São Tomé, a convidou para participar no seu álbum. No entanto, apesar do grande sucesso, ela continuou a perseguir o seu sonho de se tornar atleta profissional e bailarina. Aos 21 anos, um produtor português ajudou-a a gravar o seu primeiro álbum, de cariz comercial. A canção “Nha Vida” foi incluída na compilação Red Hot + Lisbon (1998) da Red Hot Organization e tornou-se um êxito.
Em 2004, assinou contrato com a editora Lusafrica, de Cesária Évora, e lançou o álbum Di Korpu Ku Alma, nomeado para os prémios BBC World Music Awards no Reino Unido, entre outros. O escritor angolano José Eduardo Agualusa comentou: “… o futuro da música cabo-verdiana já tem nome e esse nome é Lura”.
O seu álbum seguinte, M’bem di Fora, foi nomeado para o prémio musical francês “Victoires de la Musique” na categoria de Melhor Álbum. Lura fez então uma digressão mundial. Três anos depois, foi editado o álbum Eclipse, seguido de The Best of Lura em 2010, que incluiu o êxito “Moda Bô” – uma canção que escreveu em homenagem a Cesária Évora e na qual a diva ainda participou.
Em 2015, Lura decidiu mudar-se para a capital de Cabo Verde, Praia, para viver a realidade cabo-verdiana. No mesmo ano, gravou o álbum Herança, de sucesso internacional. Teve uma filha em 2016 e regressou à sua cidade natal, Lisboa, em 2018.
Em 2021 Lura iniciou a produção e gravação de um novo álbum. Multicolor foi lançado em setembro de 2023. Nas dez novas faixas Lura escreve e interpreta temas como a condição da mulher, a autoestima, o racismo e a tolerância.
O multi-instrumentista cabo-verdiano Miroca Paris ocupa finalmente em nome próprio o centro do palco e demonstra ser um dos intérpretes mais fortes do mundo da música lusófona. Ao lado de personalidades cénicas famosas, o cantor, percussionista e guitarrista atuou durante muitos anos com a lenda musical Cesária Évora e fez digressões com Madonna. Agora brilha em palco com a sua própria música em quatro continentes. Com base no seu extenso conhecimento rítmico, Miroca Paris desenvolveu uma técnica única de tocar guitarra: uma forma inovadora, lúdica, surpreendente e fresca.
Ele combina a sua voz cava com um trompete fantástico, baixos e baterias crioulas, duas guitarras e, deste modo, a sua fabulosa percussão resulta numa experiência de concerto única que nos transporta às ilhas vulcânicas cabo-verdianas e a sua cultura crioula-portuguesa-africana.
“Sensacional!” – Afropop Worldwide
“Apaixonámo-nos de novo pelo ritmo”! – El Pais
“Um mestre em grooves, na precisão e no fascínio”. – Revista WOXX
“Um homem de muitos talentos, cantor-compositor, guitarrista talentoso e percussionista”. – PRI o Mundo
Miroca Paris nasceu na lendária “família de músicos parisienses” de Cabo Verde. Começou pela bateria aos sete anos de idade. A partir daí ficou claro que a música era a força motriz da sua vida. Por dez anos acompanhou a mundialmente famosa artista cabo-verdiana Cesária Évora em palcos por todo o mundo e permaneceu com ela até ao fim. A longa carreira musical de Miroca Paris tem sido marcada pelo acompanhamento de outras artistas de renome, incluindo Sara Tavares, Angélique Kidjo, Bonga, Mariza, seu tío Tito Paris e Madonna. O cantor, percussionista e guitarrista pertence à nova geração de artistas cabo-verdianos que encontraram a sua segunda casa em Portugal.
Mais informações aqui: https://globalgrooves.de/miroca-paris.html
Vídeos:
Miroca Paris Live in Berlin – Wassermusik Black Atlantic Festival
O desespero político é o ponto de partida para Rodrigo Batista. Ele vê o seu trabalho como revolta performativa – entre outras coisas contra a decaída da democracia no Brasil, algo que afetou radicalmente a sua tarefa e o seu posicionamento como ator de teatro. Se a democracia falha, o que significa isso para a representação em si? Como se pode encenar declarações políticas e que atitude artística poderá causar uma revolta verdadeira? „The Furious Rodrigo Batista“, um solo em duas partes, resulta destas questões. A-Side está baseado na música popular brasileira, B-Side na música pop norte-americana, numa tela são projetadas letras de canções misturadas com notícias atuais. O que em A-Side é apenas insinuado, é aguçado em B-SIDE: O corpo do artista dançando torna-se o lugar duma estética autodestrutiva, utilizando palavrões, a linguagem visual de Gore e pornografia e colhendo inspiração em pichação, Frantz Fanon e Chris Burden. Pela primeira vez A-Side e B-Side serão apresentados juntos.
Rodrigo Batista é produtor de teatro e pedagogo. Atualmente trabalha numa serie de solos levando a revolta para a performance. O primeiro resultado é THE FURIOUS RODRIGO BATISTA. Batista tem um mestrado em direção teatral pela Universidade de São Paulo e faz parte do grupo [pH2]: estado de teatro já há 10 anos. Estuda no DAS Theatre em Amsterdão.
Trailer https://vimeo.com/281305664
Teaser https://vimeo.com/351533441
Entrada € 5,00
Einstein Kultur, Einsteinstraße 42 (Max-Weber Platz)
Todo o programa, mais informação e entradas em: www.spielart.org
Em português com legendas em inglês.
Um evento do festival Spielart. Com o apoio de LUSOFONIA e.V.
Chuva mítica, lembranças de Angola, chanson que se torna bossa, o som do violoncelo e contos da natureza cabo-verdiana: Aline Frazão cria a sonoridade do atlântico.
Dentro da Chuva é um disco muito especial, diz a cantora, querendo contar nele uma história com poucos meios. “Num mundo cheio de barulho, acho que é necessário: para sobreviver. A música e o silêncio são dois lados da mesma lua.” Junto com Jéssica Pina no trompete, Miroca Paris na bateria e Mayo no baixo, Aline publicou um disco inspirado em canções acústicas brasileiras.
Aline Frazão é um dos nomes sonantes da nova geração de músicos angolanos. Cantora, compositora, guitarrista e produtora, nasceu em 1988 e cresceu em Luanda, e vive atualmente em Lisboa. Desde 2011 publicou quatro álbuns.
Entrada: 18€ VVK (sem taxas) / 22 € AK
Entrada à partir das 19 horas, inicio do concerto às 20 horas
Bilhetes através de München Ticket
Muffatwerk, Ampere
Zellstr. 7
81667 München
www.muffatwerk.de
Com:
Aline Frazão – guit, voc.
Mayo – bass
Jéssica Pina – trumpet
Ivan Campillo – drums
Um evento do Muffatwerk
Com o apoio da LUSOFONIA e.V.